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sábado, 28 de dezembro de 2013

Projeto de comunicação promove transformação social no Maranhão

Nascido de uma pesquisa de mestrado, o projeto social Comunica Paz vem mudando a realidade de jovens de São Luís, capital do Maranhão.

Com oficinas de comunicação, "o projeto trabalha com a cultura da paz, propondo às pessoas novas formas de relação com si próprio e com o mundo", conta Maria do Socorro, voluntária.

No Comunica Paz, os jovens têm oficinas de dança, audiovisual, teatro e comunicação, dadas por voluntários aos fins de semana. "O projeto desperta para linguagem de que eles podem pensar criticamente sobre a mídia", diz ela.

A iniciativa busca articular diferentes talentos para que juntos possam formar uma teia colaborativa de conhecimentos.

Socorro explica que, dentro dessa teia, voluntários e beneficiados procuram estabelecer valores da cultura de paz e estimular a convivência com diferentes pessoas dentro do mesmo espaço

"A cultura da paz vem para estimular uma nova maneira de se relacionar com o mundo e as pessoas, onde haja mais diálogo, respeito e tolerância. É uma nova maneira de olhar o mundo e as pessoas", explica a voluntária.

A jovem Daniela Mirian faz parte do projeto e diz que, com a comunicação, ela pode expressar sua própria opinião e a ajudou a se relacionar melhor. "O projeto me tirou aquele tempo que eu tinha ocioso, em casa, na frente da TV. Abriu minha área de conhecimento", considera. Agora, ela pretende seguir na área de rádio e TV e ter seu próprio estúdio.

"O projeto é muito importante e necessário, principalmente aqui na Vila Embratel, que é um local com índice de violência muito grande", constata Geisa Fernanda, que também faz parte do projeto e das oficinas. "Depois que comecei a participar do Comunica Paz me senti outra pessoa, comecei a me relacionar. Já pude expor meu ponto de vista, minha opinião", completa.

O Comunica Paz adota de um método que faz com que os estudantes se sintam à vontade e acolhidos para se comunicarem, trocar experiências e se reunirem para as oficinas.

"Tudo aquilo que eles estão me proporcionando pretendo passar para outras pessoas, porque sempre é bom não ficar com aquilo (conhecimento) só para gente. É bom repassar, divulgar, é uma forma de trazer melhoria para o mundo, que está precisando", acredita o beneficiário do projeto Ênio Diniz.

Mostrando novas realidades e formas de comunicação aos jovens, o Comunica Paz está levando a vida de várias jovens para outro caminho, fugindo da violência que assola a região.

"Com pluralidade, conseguimos mostrar que há outras maneiras de ver essa região, que até então era visto como violenta, como um bairro comunitário", conta Socorro.

Vídeo

Até a abertura da Copa do Mundo, o Imagina na Copa vai contar 75 histórias de jovens que estão transformando o Brasil para melhor.
Os vídeos serão publicados no site Imagina na Copa

STJ decide que rádio comunitária deve pagar direitos autorais

Para ministra, o recolhimento ao Ecad é devido independentemente da obtenção de lucro por quem executa a música.
Os direitos autorias provenientes de reprodução pública de obras artísticas são devidos independentemente da obtenção de lucro por quem a executa. Com base nesse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contra decisão favorável a uma rádio comunitária.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do processo no STJ, esclareceu que a Lei 9.610/98 "impõe, a quem realiza a execução pública de composições musicais, o dever de apresentar ao Ecad, em momento anterior à transmissão, a comprovação dos recolhimentos relativos aos direitos autorais".

De acordo com os autos, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), ao interpretar os limites de incidência da lei, entendeu que, por desempenhar atividades culturais e sociais sem fins lucrativos, as rádios comunitárias estariam isentas do pagamento dos direitos autorais.

Jurisprudência

A decisão do TJPR contraria jurisprudência firmada no STJ, segundo a qual "são devidos direitos autorais mesmo em eventos que não visem, direta ou indiretamente, ao lucro". A ministra Nancy Andrighi explicou que a nova lei suprimiu a regra restritiva existente na regra anterior, que vedava a transmissão radiofônica sem autorização do autor apenas quando havia lucro comprovado.

"A obtenção de lucro por aquele que executa publicamente obras musicais passou a ser aspecto juridicamente irrelevante quando se trata do pagamento de direitos autorais, regra na qual se incluem as rádios comunitárias", disse a ministra.

Com a decisão do STJ, a rádio comunitária não pode mais executar obras musicais sem autorização do Ecad e sem o pagamento dos direitos autorais. O Ecad também deve ser ressarcido dos valores que deixaram de ser recolhidos.(Da redação, com assessoria de imprensa.
Escrito por: Redação
Fonte: Tele Síntese

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!

É chegado o mês do Natal. Nesta época nossos corações ficam inundados com a alegria da convivência, da amizade e da fraternidade. Que este sentimento seja perpetuado dentro de todos as pessoas que fazem e lutam por uma comunicação popular e comunitária. Feliz Natal e um ótimo 2014! São os votos da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA-Secção Maranhão!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Livro - Conselhos de Comunicação Social

Leia e faça o download do livro "Conselhos de Comunicação Social - A interdição de um instrumento da democracia participativa", de Venício A. de Lima.

O livro é leitura obrigatória para os militantes pela democratização da comunicação que trabalham para a criação, ampliação e defesa dos Conselhos de Comunicação nos estados.

Venício A. de Lima é jornalista e sociólogo, professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado), pesquisador do Centro de Estudos Republicanos Brasileiros (Cerbras) da UFMG

Baixe no site do FNDC: http://bit.ly/1d1QIbE

Publicado aviso de habilitação para interessados em criar rádios comunitárias

Foi publicado no Diário Oficial da União dia 3 de dezembro de 2013 o aviso de habilitação nº15/2013 para inscrição de entidades interessadas emimplantar o serviço de rádio comunitária em 30 municípios, localizados em Alagoas, no Amazonas, na Bahia, no Ceará, no Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso, no Pará, em Pernambuco, no Paraná, em Santa Catarina e em Sergipe. No Maranhã os municípios contemplados são: Açailândia, Igarapé do meio, Imperatriz e Mirinzal. Os interessados terão 60 dias para se inscreverem e apresentar a documentação introdutória. Será necessário o pagamento de uma taxa de R$ 20 para o cadastramento, o preenchimento de formulários, bem como a apresentação de documentos. Todos os procedimentos necessários para a prestação do serviço e os locais de inscrição estão disponibilizados na versão online do Diário Oficial no endereço: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=03/12/2013&jornal=3&pagina=132&totalArquivos=268

Aplicativo permite ouvir rádios comunitárias e livres de todo mundo pelo celular

Foi lançado esta semana um aplicativo para celular que reúne dezenas de rádios comunitárias e livres de todo o mundo. O App foi desenvolvido pelo projeto Rebaixada, que investiga e experimenta o uso de novas tecnologias nas manifestações contra os megaeventos. O RadCom tem versões para Web, iPhone e Android. O App pode ser baixado no site http://rebaixada.org/radcom e foi criado pelo jornalista multimídia do Núcleo Piratininga de Comunicação, Arthur William.
É possível escolher emissoras por país, cidade e através de uma busca. Há ainda a opção de navegação por um mapa interativo. Existe também um formulário para a inclusão de outras rádios.
O Rebaixada é um projeto desenvolvido na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
- Android (Samsung, Motorola, LG, Sony…): https://play.google.com/store/apps/details?id=com.wiziapp.app124861
- iOS (iPhone, iPad, iPod…): https://itunes.apple.com/us/app/radcom-radios/id762239008
- Mapa: http://rebaixada.org/radcom/mapa
Sugerir outras rádios: http://rebaixada.org/radcom/app/radios/